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    • Eu concordo com os seus pontos. Para mim, o Palmeiras está sofrendo com ambas as opções. A má fase física se deve ao desgaste que a temporada já proporcionou, afinal de contas, disputamos todas as partidas que um time brasileiro poderia ter disputado até aqui: fomos até a final do paulista (16 partidas), final da Supercopa (1 partida),  Libertadores (6 partidas), Copa do Brasil (2 partidas), Brasileiro (7 partidas). Ou seja, são 32 partidas em 5 meses, uma média de 1 partida a cada 4 dias mais ou menos. Soma-se a isso a pouca rodagem que o Abel deu ao elenco durante esse início de ano. Foram poucas as partidas que ele testou de fato o elenco, preferiu priorizar a retomada do ritmo dos principais jogadores. Não vou entrar nesse mérito, cada treinador age da maneira que achar correto e eu vejo pontos positivos e negativos nas duas formas de trabalhar. A má fase tática é evidente. O Palmeiras de 2024 é frágil defensivamente, talvez o mais frágil da era Abel. Para muitos, os números crus e a "melhor defesa" do paulista acabou camuflando a fragilidade do setor, mas é claro que o Palmeiras cede MUITO mais espaços, que permite que os adversários cheguem muito mais fácil à nossa meta. No futebol moderno o time todo tem suas obrigações defensivas, então não dá para colocar isso só na conta da última linha, o time todo perdeu o poder defensivo. O Abel gosta de marcação mais individualizada, são poucos os momentos do jogo que ele opta pela ocupação de espaços, então isso não só desgasta mais o time como exige uma precisão cirúrgica na retomada da posse, com antecipações precisas, do contrário, abre-se muito espaço na defesa. Se a gente levar em conta que nosso único grande marcador do meio campo é o Aníbal, então é justificável a dificuldade. Na questão ofensiva, acho que é evidente que o problema está principalmente no meio campo. Não conseguimos acertar a melhor dupla de volantes ainda. O Zé começou a temporada péssimo, o Ríos fez um bom paulista contra times mais frágeis, mas agora tem sentido o peso dos jogos mais complexos, o Menino é aquilo que a gente já sabe, vive no mundo da lua, vez em quando tem uns lampejos, mas no geral, muito mal. Ou seja, nosso gargalo está aí. Não temos um volante articulador, um volante que saiba preparar as jogadas para o setor de ataque, que consiga ligar os pontas com velocidade, que tenha capacidade de fazer inversões. Os três têm característica de prender muito a bola, de conduzir demais e normalmente perdem a posse com facilidade, o que gera contra ataques. Sem a velocidade na saída, sem a troca de passes rápida, sem as inversões, sem as ligações para os pontas, o time fica estático demais, a troca de passes fica lenta, o volante conduz a bola até um certo ponto, não passa para ninguém, aí o adversário fecha os espaços e ele se vê obrigado a voltar a bola para trás. Estamos atacando com praticamente 5 jogadores: Estêvão bem aberto pela direita, Piquerez aberto pela esquerda, Rômulo como um meia esquerda, Veiga como um meia direita e o Rony no comando de ataque. Em tese, era para fazermos valer essa superioridade numérica ou ao menos abrirmos espaços para a infiltração dos volantes, mas não é isso que acontece, porque o Ríos sempre cai pelos lados, dificilmente pisa na área e o Aníbal fica na retaguarda, não avança. Na época de Zé e Danilo, os dois aproveitavam esses espaços e pisavam muito na área, tanto que marcavam muitos gols se levar em conta as suas posições. Tem faltado mais dinâmica, mais conexão, eu não vejo os jogadores fazendo tabela, se aproximando. Sempre que alguém tem a posse, todo mundo corre para "se posicionar" e deixam o portador da bola sozinho, sem opções. Precisa ter mais dinâmica, mais conexão, não tem como o time abrir espaços sem essa trama de passes para envolver a defesa. Mas o que mais me incomoda nesse momento é saber que estamos com inúmeros problemas, várias falhas táticas e física, mas mesmo assim preferem dar folga as atletas do que trabalhar duro. Deixá-los em casa hoje ok, mas tem que colocar essa turma para trabalhar nos próximos 9 dias. Temos MUITO a corrigir.
    • Depende o jogo né? Ontem jogou com 2 atacantes só e sem nenhum meia.
    • Jaja o Veiga vai ter que chegar no Abel e pedir pra ficar no banco ate melhorar. Prav er se ele enxerga
    • Mas ae eu ja acho que tem certa coerência em algumas coisas  o Abel não quer abrir mão da saída de 3 e por isso o Rocha ( não concordo e acho que isso prejudica o Estevão inclusive) Estevão entrou porque não dava pra segurar, comendo a bola nos treinos e quando entrava  flaco saiu porque o Estevão entrou, ae empurrou o endrik pra centro avante ( não concordo tbm ) E até começamos a temporada com dois atacantes só mas já não tava bem, acho que nem o Abel esperava que a dupla breno e endrik resolveriam o brasileiro   
    • O cara ao menos reconheceu que está mal, mas o treinador não consegue enxergar isso e deixá-lo fora do jogo? Difícil né...ter um peso inoperante numa fundamental posição/função em campo complica muito...no meu entendimento se o atleta está em campo e jogando mal um ou outro jogo, acontece, mas numa sequência dessas...a responsabilidade não é do atleta, é de quem o coloca pra jogar.
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